Sobre o Dr. Bach

Me ensinaram que o Dr. Bach pronunciava seu nome como “Batch”. Qual é a pronuncia correta de seu apelido? E como se pronuncia no Centro o seu nome e o nomes dos florais?

Existem três pronúncias possíveis: A maioria das pessoas talvez pronuncie o seu nome como o do compositor Johan Sebastian Bach.

A família Bach, no entanto, pronunciava o seu nome como Beitch (que soa como a letra “h” pronunciada em inglês com um “b” antes).

Porém, quando estudava medicina, seus colegas pronunciavam equivocadamente seu nome como “Batch” e essa facilidade de linguagem se prolongou e esta pronúncia, apesar de errada, se manteve. Foi conhecido como “Batch” toda a sua carreira médica e  ainda hoje, no Centro, é por esse nome que é conhecido.

De que doença morreu o Dr. Bach e por que razão morreu tão jovem?

Dr. Bach tinha um câncer quando morreu, mas na verdade ele faleceu de exaustão mais do que da doença em si.

Dado que ele tinha apenas 50 anos, as pessoas nos perguntam por vezes porquê ele não pode se curar a si próprio.

O que essa pergunta ignora é que, em 1917, quando seu câncer foi diagnosticado pela primeira vez, seus colegas o informaram que teria apenas três meses de vida. Dessa altura até à sua morte em 1936, ele passou 19 anos se curando – o tempo que demorou a criação de seu sistema floral.

Porque o Bach Centre não se pronuncia mais sobre a vida pessoal do Dr. Bach, seu casamento e sua família?

Por duas razões:

  1. Porque não sabemos muito sobre sua vida pessoal pois não restou muita informação ou notas pessoais; mas também porque Nora Weeks nunca se pronunciou muito sobre esse assunto, justamente porque ele era pessoal
  2. Porque consideramos que sua vida pouco tem que ver com o sistema floral, e é nisso que nos concentramos

Contudo, e para que conste, Dr. Bach foi casado duas vezes. Sua primeira esposa morreu. De seu segundo casamento nasceu uma filha mas a relação se desfez pouco antes de ele deixar Londres em 1930.

O Bach Centre não faz do Dr. Bach uma espécie de deus, como se ele fosse um objeto de culto?

De modo algum! O Dr. Bach não era mais (nem menos) divino do que qualquer um de nós. Ele era um ser humano como todos os outros, com defeitos (viciado em trabalho, um casamento falhado, por vezes temperamental)  e qualidades, como todo ser humano (coragem, persistência, desapego).

Ele foi um grande professor e descobriu uma dádiva preciosa que partilhou com os demais, porém isso não faz dele mais do que nenhum outro ser humano. Nós costumamos dizer que considerá-lo “apenas humano” é mais que suficiente!